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Qual é o cenário de construtechs e proptechs no Brasil?

Por Equipe OLX | 07/08/2020 - Atualizado em: 28/09/2020

Depois de um crescimento acelerado nos últimos anos, o cenário brasileiro de construtechs e proptechs vive um momento de amadurecimento. O número de startups que atuam nos setores de construção e propriedade imobiliária não parou de aumentar, mas muitas delas já prosperam e se tornaram empresas consolidadas.

Em 2016, o ecossistema de empreendedorismo nesses setores ainda engatinhava, com muitas iniciativas inovadoras que ainda não chamavam atenção de um público mais amplo.

Em 2020, essas empreitadas embrionárias se transformaram em empresas de todos os portes. Agora, elas movimentam verdadeiras fortunas em seus negócios.

O objetivo deste artigo é apresentar de forma ampla o cenário atual das construtechs e proptechs no Brasil. Para isso, conversamos com Bruno Loreto, managing partner da Terracotta Ventures, criadora do mapa de construtechs e proptechs 2020. Confira!

A jornada das startups

Nem toda história de startup termina com uma saída milionária, com empreendedores e investidores “felizes para sempre”. Na verdade, em um universo de inovação e mudanças rápidas, sucessos chegam ao custo de muito trabalho, e algumas derrotas são repentinas e devastadoras.

Não é a toa que, entre 2019 e 2020, 95 construtechs e proptechs encerraram suas atividades, uma taxa de mortalidade de 16,75%. O número pode parecer assustadoramente elevado para quem não vive o ecossistema de startups, mas não espanta quem entende esse mercado. “Particularmente, achei até um número baixo”, considera Bruno Loreto. 

“Muitas startups que estão hoje no mapa não estarão no ano que vem. Isso é algo positivo, porque você não pode ficar tanto tempo no ciclo de startup. Se acontece, é sinal de que tem alguma coisa errada e você não está gerando aprendizado”, pontua ele.

Quando o aprendizado é gerado, os resultados surgem. Muitas startups avançaram no último ano, realizando novas rodadas de investimento, escalando seus negócios e atingindo tração real, que é o mais importante para o sucesso em longo prazo do negócio. 

As chamadas construtechs são startups que atuam no setor de construção civil. Já as proptechs atuam com tecnologia no setor imobiliário. Por agirem em segmentos que se complementam, pode-se dizer que compartilham muito conhecimento.

Além do destaque para algumas regiões do país em que a atividade empreendedora cresceu, como o Paraná, Bruno também ressalta a tendência das áreas de atuação das startups e as razões para isso.

“Vejo que o timing agora é muito das imobiliárias digitais e da intermediação digital na aquisição do imóvel — é o que mais fortaleceu em 2020. As soluções voltadas para gestão de obra também sinto que estão mais maduras, até porque tem muito mais obra iniciando no país.”

Por fim, vale a pena ressaltar que, segundo o mapa de construtechs e proptechs 2020, atualmente:

  • 33% delas atuam na jornada de aquisição;
  • 31.5% são voltadas para propriedades em uso;
  • 26.8% são focadas no ambiente de obra
  • 8.25% estão na fase de projetos e viabilidade.

As justificativas para isso podem estar mais relacionadas às condições de empreendimento do que às próprias necessidades de mercado. Para quem começa uma startup, existem opções mais viáveis que outras.

“São números compatíveis com o que a gente observa lá fora. É natural que tenham mais startups atreladas ao lado imobiliário e ao de propriedade de uso, porque, no geral, são inovações que demandam menos tecnologia de base”, confirma Bruno.

Impactos da Covid-19 no setor de construção

Sem dúvida, o ano de 2020 será marcado pela pandemia do novo Coronavírus, que impactou todo tipo de atividade econômica e social no mundo e, certamente, deixará marcas permanentes. Nos setores de construção e propriedade imobiliária, não é diferente.

Mas se engana quem acredita que todo mundo sai perdendo com as mudanças. Algumas startups vão se beneficiar da consequente aceleração da transformação digital, ainda que a desaceleração no segmento de construção invariavelmente aconteça. Mas pode não ser tão grave quanto parece.

“Claro que toda crise atrapalha, mas, no geral, o setor já estava em uma crise severa e estava começando o ciclo de retomada, mas longe de estar no seu auge. Por isso, não acho que será uma desaceleração tão brusca. O que vai acontecer é um retardamento dessa retomada que vinha sendo projetada”, vislumbra.

A perspectiva então é que novos negócios tenham espaço para pivotar e oportunidades para novos empreendedores ganhem forma. Em toda crise, existe espaço para inovar e em um ecossistema de startups, a inovação deve ser um hábito.

Investindo em construtechs e proptechs

Existem dois caminhos principais para mergulhar no ecossistema brasileiro de construtechs e proptechs: empreendendo e investindo. No primeiro, é importante que o interessado identifique um problema ou oportunidade de mercado real e seja capaz de construir uma proposta de valor.

Ela, então, será validada com o mercado e afiada com dados e muito trabalho. Já quem pensa em investir deve, antes de tudo, buscar o apoio de quem entende da área e possa aconselhar com propriedade. “Não se deve agir por impulso e é preciso entender seu perfil de investidor”, explica Bruno.

Para quem gosta de correr mais riscos, o investimento direto é uma opção, desde que o investidor tenha informação, paciência e acredite no projeto. Por outro lado, participar de um fundo de investimentos reduz os riscos, ainda que divida os potenciais rendimentos.

Mas o potencial investidor deve entender que os riscos por esse caminho são muito diferentes do mar de tranquilidade que são os fundos de renda fixa ou mesmo carteiras de investimentos de renda variável em corretoras.

Das muitas boas ideias e equipes que entram no ecossistema, pouquíssimas retornam o capital com saídas expressivas. Mais uma vez, é importante contar com o apoio de especialistas no cenário.

Por fim, é crucial saber que, naturalmente, na área de startups, os riscos e as falhas são parte da rotina. “Estamos diante de muitas oportunidades, mas é importante também não meter os pés pelas mãos e avaliar todos os riscos que têm envolvidos nesse tipo de atividade”, conclui Bruno.

Quer se aprofundar mais no cenário e conhecer o mapa de construtechs e proptechs de 2020? Confira agora mesmo o material formulado pela Terracota Ventures e descubra por que vale a pena investir na área.

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